quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Palestinos obtêm mais apoio europeu para votação na ONU





GENEBRA/RAMALLAH, 28 Nov (Reuters) - Mais países europeus se uniram à França nesta quarta-feira para apoiar a candidatura palestina a uma condição de Estado limitado, mas a Grã-Bretanha preferiu aguardar, dizendo que queria uma garantia de que os palestinos não processarão Israel no Tribunal Penal Internacional (TPI).

A Alemanha anunciou que não apoiará a mudança no status diplomático para os palestinos na Organização das Nações Unidas (ONU), unindo-se a Israel e aos Estados Unidos, que dizem que o único caminho genuíno para a obtenção de um Estado é por meio de um acordo de paz a partir de conversas diretas com o Estado judaico.

A concessão do título de "Estado observador" aos palestinos, a um passo da representação plena na ONU, lhes dará acesso à corte e a alguns outros organismos internacionais.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, lidera a campanha e diversos governos europeus estão ansiosos para lhe apoiar após um conflito de oito dias neste mês entre Israel e os islâmicos da Faixa de Gaza, que prometeram a destruição de Israel e se opõem aos esforços dele em direção à paz negociada.
As negociações estão emperradas há dois anos, principalmente por causa dos assentamentos israelenses na Cisjordânia, que aumentaram, apesar de serem considerados ilegais pela maior parte do mundo.
Abbas prometeu relançar o processo de paz imediatamente depois da votação na ONU, informou o Ministério das Relações Exteriores da Suíça, ao dar seu apoio a uma condição de Estado palestino mais pleno.
Com o apoio generalizado do mundo em desenvolvimento, parece certo que os palestinos ganhem a aprovação na Assembleia Geral da ONU, composta por 193 membros, para a elevação de seu status na quinta-feira.
Áustria, Dinamarca e Espanha também afirmaram que votarão pela mudança no status diplomático depois que a França deu sua aprovação na terça-feira.
A Grã-Bretanha, que como França e Estados Unidos, é um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, disse que não vai se opor à ação, mas que precisa de mais garantias para dar seu total apoio.
"A primeira delas é que a Autoridade Palestina deveria indicar um compromisso claro para voltar imediatamente às negociações sem pré-condições", disse o chanceler britânico, William Hague, ao Parlamento.
"A segunda garantia tem a ver com sua filiação a outras agências especializadas da ONU e a ações no Tribunal Penal Internacional", acrescentou ele.
Grupos de direitos humanos afirmaram que essa posição contradiz com o compromisso declarado da Grã-Bretanha com a responsabilização pelos crimes graves.
"Pressionar os palestinos para que abandonem a justiça internacional está errado em princípio", defendeu o grupo Human Rights Watch, com sede em Nova York.
A Alemanha anunciou que vai se opor à candidatura palestina. Berlim tem laços estreitos com Israel e apoiou firmemente o direito de o país responder aos ataques de foguetes lançados da Faixa de Gaza durante a última onda de violência na região.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Saara


Desertos da África 
O continente africano possui grandes desertos, exemplo do deserto do Saara, deserto da líbia, deserto da Arábia,  etc. Mas o mais conhecido é o deserto do Saara, que possui quase o tamanho do Brasil, ele é o mais extenso do mundo.
O deserto compreende parte dos seguintes países e territórios: Argélia, Egito, Líbia, Marrocos, Saara Ocidental, Mauritânia, Mali, Níger, Senegal, Sudão, e Tunísia. Vivem cerca de 2,5 milhões de pessoas na área do Saara.
Uma curiosidade do Saara, é que ao sul do deserto estende – se uma região conhecida como Sahel, essa região funciona como um cinturão verde que protege a savana dos ventos secos e da areia que vem do Saara, as chuvas são escassas nessa região, mas é possível cultivar nessa região.
                                    

Rios da África


A hidrografia da África inclui o segundo rio mais extenso do planeta, o rio Nilo. O extenso continente possui grandes bacias hidrográficas.
O rio Nilo pussui uma extensão de 6700 Km. O Vale do Rio Nilo abrunge cerca de 1/3 da área total do Egito e é extremamente importante tanto para agricultura quanto para os mais de 33 milhões de habitantes que ali residem. Embora atravesse áreas desérticas,o Nilo recobre grande quantidade de chuvas nas suas nascente, localizadas na África Equatorial(Ruanda e Uganda) e na Etiópia.
O rio Níger, que nasce no maciço do Fouta Galon, próximo ao Atlântico, possui 4200km e faz um percurso curioso: Para não desaparecer na região semi-árida que contorna o Saara, ele descreve uma grande curva (Meandro), para desaguar posteriormente no litoral setentrional do golfo do Guiné no Atlântico.
A maioria dos rios africanos nasce próximo aos oceanos, mas em lugar de se dirigir diretamente a eles, corre em direção oposta, até o interior do continente e só chega ao mar depois de fazer alguns contornos bastante externos e curiosos.
Na parte setentrional do continente destacam-se o rio Zambeze, no qual se localiza a cachoeira de Victória (120m de altura), e paralelamente a ele o rio Límpopo. Nas áreas desérticas e semi-áridas encontramos alguns cursos d'água que formam po ocasião das chuvas e são. Conhecidos pelo nome de Verds.
Além do Nilo, outros rios importantes para a África são o Congo e o Zambézia. Menos extensos, mas igualmente relevante, são o Senegal, o Orange, o Limpopo e o Zaire.
Rio Nilo
Na África está localizado o segundo rio mais extenso do mundo, o Nilo, logo atrás do Rio Amazonas, com 6.670 km de comprimento, dos quais 2 mil km correm em pleno deserto.
Esse rio, de grande importância histórica, nasce próximo ao lago vitória, com o nome de Nilo Branco, e segue rumo ao norte, onde, na cidade de Cartum, capital do Sudão, se une ao Nilo Azul, cujas nascentes se situam no marciço da Etiópia (ou Abissínia). Ao se juntarem, passam a formar um único curso de água, que atravessa o deserto do Saara com o nome de rio Nilo, indo desembocar no mar Mediterrâneo. A foz do Nilo é um imenso delta de grande proveito para a atividade agrícola, praticada na região há milhares de anos.
Para o desenvolvimento da agricultura em todo o vale do Nilo, a população ribeirinha sempre dependeu das enchentes do rio. Mas, por causas da curta duração dessas cheias, durante boa parte do ano a população ficava sem água para o plantio, embora o solo, que havia sido inundado, permanecesse fértil.
Para solucionar o problema, no início do século XX (1902), construiu-se no Nilo a barragem de Assuã e varios canais de irrigação nas suas margens, permitindo assim cultivos permanentes. A ampliação da barragem, em 1969, e a formação do lago Nasser aumentaram significativamente a área irrigada do vale do Nilo, no seu médio curso.
Entretanto, no baixo curso e no delta do rio, a diminuição do fluxo de água, com a consegüente diminuição das cheias, e a redução da carga de nutrientes conduzidos pelas águas do Nilo têm acarretado o empobrecimento do solo nessas áreas, prejudicando a produtividade agrícola. Cerca de 95% dos nutrientes que o rio Nilo conduziria para o delta acabam ficando retidos na represa.

Desertos do Sul da África

 Namibia

A Namíbia é um país predominantemente desértico; ali podemos encontrar o deserto do Namibe, junto à costa, e o Kalahari numa parte do seu interior.
A sua costa marítima é limitada ao norte pela foz do rio Cunene, e a sul, pelo rio Orange.
Alguns pontos extremos:
Maior altitude: Königstein (2.606 m)
Menor altitude: Oceano Atlântico (0 m)

                       

Kalahari

O Kalahari, Calaari ou Calaári é um deserto localizado no Sul da África, com cerca de 900.000 km² distribuídos por Botswana, Namíbia e África do Sul.
Derivada da palavra Kgalagadi, significa “a grande sede”. A formação do deserto é devida, principalmente, a corrente marítima fria de Benguela, que atua na costa sudoeste da África, condensando o vapor de água que vai em direção ao continente, fazendo com que as massas de ar cheguem mais secas ao mesmo. O Kalahari possui vasta área coberta por areia avermelhada sem afloramento de água em caráter permanente. Porém Kalahari não é um deserto verdadeiro. Partes dele recebem mais de 250 mm de chuva mal distribuída anualmente e possuem bastante vegetação. É realmente árido somente no sudoeste (menos de 175 mm de chuva ao ano), fazendo do Kalahari um deserto de fósseis. As temperaturas no verão do Kalahari vão de 20 a 40°C. No inverno, o Kalahari tem um clima seco e frio com geada à noite. As baixas temperaturas do inverno podem ficar abaixo de 0°C. O clima no verão em algumas regiões do Kalahari pode alcançar 50°C (por isso algumas tribos bosquimanas se recolhem nos momentos mais quentes do dia). A formação do Deserto de Kalahari se deu pela corrente marítima fria de Benguela, que atua na costa sudoeste da África, condensando o vapor de água que segue em direção ao continente o que faz com que as massas de ar cheguem mais secas ao mesmo, e consequentemente formando o deserto.
A flora do Kalahari apresenta árvores dispersas, como palmeiras e baobás, formações arbustivas, matagais xerófitos e herbáceos próprias da savana. A fauna é constituída principalmente por suricatas e hienas. Embora pouco desenvolvida em toda a extensão do território, a flora é mais densa no norte. Além da vasta área coberta por areia avermelhada sem afloramento de água em caráter permanente.
                  

Sahel

                                                



O Sahel (que significa 'costa' ou 'fronteira') é a região da África localizada entre o deserto do Saara e as terras mais férteis a sul. É dominada por uma vegetação de estepes. Devido as características de deserto e pouca chuva que o Sahel apresenta todos pensam que a agricultura dessa região é fraca ou inexistente. Mas, como ela é envolvida por uma área verde que é uma flora formada por vegetações variadas, é protegida dos fortes ventos do deserto do Saara, que poderiam acabar com o Sahel. 
A região também passa por fortes períodos de secas. E em 1968-1974, por exemplo, esse período foi tão forte que acabou afetando quase todos os países do Sahel e a população passou muita fome e ficou em péssimas condições.


           

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Guerra do Golfo


Causas da Guerra
Um dos motivos da invasão alegado pelo presidente iraquiano, Saddam Hussein, foi que o Kuwait estava prejudicando o Iraque no comércio de petróleo, vendendo o produto por um preço muito baixo. Com isso, o Iraque estaria perdendo mercado consumidor e precisando baixar o preço de seu petróleo no mercado internacional. Para diminuir os prejuízos, o Iraque pediu uma indenização milionária ao governo do Kuwait. O governo do Kuwait não aceitou a reivindicação de indenização e não efetuou o pagamento.
Havia também outro problema envolvendo os dos países do Oriente Médio. O Iraque reivindicava a devolução de um território que pertencia ao Kuwait, mas que o governo iraquiano afirmava que fez parte do Iraque no passado.
Como o Kuwait não pagou a indenização pretendida pelo Iraque e não entregou o território, o governo iraquiano enviou tropas que ocuparam o Kuwait, tomando os poços de petróleo.

O desenvolvimento da guerra
A ONU (Organização das Nações Unidas) condenou a invasão e emitiu um documento exigindo a retirada imediata das tropas iraquianas do Kuwait. Ao mesmo tempo, os Estados Unidos deslocaram tropas e aviões para a Arábia Saudita, preparando-se para uma ação militar.
Como o Iraque não retirou seu exército do Kuwait, a ONU autorizou a invasão militar do Iraque por um grupo de países (Inglaterra, França, Egito, Síria, Arábia Saudita), liderados pelos Estados Unidos. O ataque ao Iraque teve inicio em janeiro de 1991 e durou um mês e meio.

Fim da Guerra
O Iraque foi derrotado (o cessar fogo foi aceito em abril de 1991) e teve que retirar suas tropas do vizinho Kuwait, além de sofrer com o embargo econômico imposto pela ONU. 
Milhares de soldados e civis morreram ou ficaram mutilados nesta guerra e os prejuízos econômicos também foram gigantescos. Porém, Saddam Hussein continuou no poder do Iraque e reorganizou, com o passar dos anos, a economia e o exército iraquiano.


Palestina x Israel